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SUPERIORIDADE DO EVEROLIMUS SOBRE O PACLITAXEL NAO SE ESTENDE AOS DIABETICOS

Recente subanalise do trabalho SPIRIT IV foi publicada no JOURNAL OF THE AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY em dezembro passado (14-12-2010), com ênfase aos pacientes diabéticos.

          No trabalho principal 3687 pacientes com DAC foram randomizados na relação de 2: 1 para receberem stent liberador de everolimus ( Xience V , Abbott ) ou stent liberador de paclitaxel ( Taxus Express 2 , Boston Scientific )
          Dos doze subgrupos analisados, apenas no grupo dos pacientes diabéticos o stent de segunda geração não foi capaz de reduzir eventos tais como MORTE CARDIACA, IAM, REVASCULARIZACAO DE LESAO ALVO ou ISQUEMIA NA REGIAO TRATADA.
          Os numeros são claros, no que se refere a dita falência da lesão alvo a taxas do TAXUS são de 6.7 % nos não diabéticos , 6.8 % nos diabéticos não insulino dependentes e de 7.0 % nos diabéticos insulino dependentes.Já as taxas do XIENCE são respectivamente , 3.1 % , 5.9 % e 8.0 % .
          Dentre as prováveis explicações para a não superioridade do XIENCE sobre o TAXUS nos diabéticos, existe o fato de que sendo o everolimus um análogo da rapamicina neste subgrupo de indivíduos a deficiência de insulina influenciaria negativamente em etapas da regulação do ciclo celular.
          Por outro lado o diferente mecanismo de ação do paclitaxel seria menos dependente do status glicêmico.
          Ainda cogita-se da possível interação everolimus – insulina , assim como da terapia coadjuvante usada nos insulino dependentes , onde o uso de estatinas e tiazolidinas poderiam interferir na ação antirestenotica dos diferentes stents eluidores de drogas.
 
 
Link: www.tctmd.com

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