HCI

(A.C.S), Oclusão do Apêndice Atrial Esquerda

Paciente, A.C.S., 66 anos, com antecedente de hipertensão, diabetes tipo 2 não insulino dependente e dislipidêmico apresenta cardiomiopatia dilatada em classe funcional I associado ao ritmo de fibrilação atrial de etiologia não valvular (CHA2DS2-Vasc=4). Em tratamento otimizado com sinvastatina, enalapril, carvedilol, furosemida, espironolactona e varfarina. Apresentou episódio de acidente vascular encefálico hemorrágico intraparenquimatoso que ocasionou em um primeiro momento hemiplegia à direita e disartria com evolução para Glasgow 8. Optou-se por intubação orotraqueal e tratamento em terapia intensiva. Após 3 semanas, obteve boa evolução clínica com seqüelas neurológicas discretas (marcha ceifante). Devido às doenças prévias e HASBLED=5, realizou ecocardiograma transesofágico que evidenciou apêndice atrial esquerdo passível de fechamento percutâneo. O procedimento foi feito sob anestesia geral, com acessos venoso e arterial, atriosseptostomia, angiografias em oblíqua anterior direita cranial e caudal, uso de cateter pig tail para mensuração e delimitação das estruturas em anexo com ecocardiograma, liberação da prótese selecionada (Amplatzer PFO occluder 24mm) e controles angiográficos e ecocardiográficos após implante. Após procedimento, paciente ficou em observação intrahospitalar por 48h e recebeu alta em boas condições clínicas com orientação de uso de AAS indefinidamente e clopidogrel por 6 meses. 

Publicado em: 15/07/2015 - 08:52:00

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